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Raupp chora por BR-364

Data da notícia: 02/03/2012
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(Da Redação) Os três senadores por Rondônia, Acir Gurgacz (PDT), Valdir Raupp (PMDB) e Ivo Cassol (PP) cobraram do diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), general Jorge Fraxe, a recuperação urgente da BR-364 nos 700 quilômetros entre o município de Vilhena e a capital, Porto Velho.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120302b.jpg[/IMG]Em audiência pública nesta quinta-feira (1º) na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), o apelo da bancada de Rondônia recebeu apoio de Jayme Campos (DEM-MT) e Delcídio Amaral (PT-MS). Em resposta, Fraxe informou que o Dnit realiza no momento um atendimento emergencial de "tapa-buraco" e em 30 dias deverá lançar edital para a reconstrução dos trechos danificados. ?Estamos em época de chuva e, com chuva, não tem o que se faça que fique bom. Colocamos duas equipes lá e estamos em atendimento de emergência. Mas a restauração pesada será com as licitações e vamos começar pelo trecho que está mais danificado?, explicou Fraxe.
Mesmo reconhecendo as dificuldades de trabalho em época de chuvas, o senador Acir Gurgacz foi enfático ao cobrar ações imediatas, dizendo que a precariedade da rodovia coloca em risco a segurança da população que precisa trafegar na via e inviabiliza o escoamento da produção agrícola da região. ? É preciso um projeto efetivo, emergencial, para restabelecer a normalidade na região e evitar que mais pessoas percam a vida. O Dnit não pode apenas mandar uma caçamba para jogar areia nos buracos que se formaram na BR?, frisou Acir.
Presidente da CRA, Gurgacz abriu a reunião apresentando imagens que mostram a precariedade da via e os acidentes ocorridos em decorrência de grandes buracos que se formaram, destacando a gravidade da situação por ser a BR-364 responsável por ligar Rondônia, Roraima e o Acre ao centro do país.

EMOÇÃO - O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp caiu no choro enquanto falava das "péssimas condições" da BR-364. O senador disse que não conseguiu se conter ao lembrar dos "muito amigos" que morreram na BR-364, que liga Mato Grosso ao Acre, passando por Rondônia. Ele disse que chorava igualmente pelas famílias que perderam seus entes queridos naquela rodovia. "Há duas semanas morreu um vereador de meu partido, Expedito Macedo, antes morreu um deputado do PT, Eduardo Valverde, e logo depois morreu o prefeito de Alto Alegre dos Parecis", relatou.
O senador lembrou que também morreram na rodovia "famílias inteiras", além de se repetir ali os acidentes com ônibus, um dos quais resultou na morte de 16 pessoas. Raupp informou que a média de falecimentos a cada ano, por causa de acidentes só no trecho de Rondônia, é de 200 pessoas.
O senador defendeu a contratação de engenheiros para o Dnit e Ministério dos Transportes, para a elaboração de projetos e acompanhamento de obras. ?Precisamos entrar na era da duplicação de rodovias. O país está muito atrasado. Estou a 35 anos em Rondônia e nunca vi a rodovia como está hoje - disse, e se emocionou ao falar de acidente ocorrido na rodovia que vitimou Expedito Macedo, ex-vereador de Cacoal. Com informações das Assessorias.




[B]DNIT garante que licitação para manutenção da BR-364 será concluída em março[/B]
(Da Redação) Durante a realização da audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, os senadores presentes pediram a Jorge Fraxe informações sobre estudos que estão sendo feitos para adoção de um modelo de parceria público-privada na manutenção futura da BR-364 e Delcídio Amaral perguntou se o novo sistema incluirá a cobrança de pedágio para os usuários da rodovia.
O diretor do Dnit não deu detalhes sobre o modelo em estudo, mas afirmou que não haverá cobrança de pedágio e que o governo busca "um modelo que atenda à sociedade brasileira". Em resposta a questionamento de Jayme Campos sobre opções de transporte no país, Fraxe afirmou que 2012 será "o ano das hidrovias". ?Estou pensando em terceirizar a gestão do transporte hidroviário?, disse.
O general Jorge Fraxe apresentou a nova proposta de gestão do órgão, e explicou sobre o processo de licitação que foi dividido em quatro lotes para a completa restauração da rodovia, um investimento superior a R$ 600 milhões. Ele reconheceu a demora na execução das obras prometidas pelo governo federal em 2010, com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), mas justificou pelo fato de que os projetos foram mal elaborados e foi necessário começar novo processo.
Ele também fez referência à Operação Anjos do Asfalto, da Polícia Federal, que em novembro do ano passado cumpriu 27 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, em oito estados (MG, RO, SP, RJ, MA, PI, AC e DF), envolvendo mais de 160 policiais federais e 20 analistas da CGU. Os recursos públicos federais desviados ultrapassaram R$ 30 milhões. Na ocasião, José Ribamar Oliveira, o superintendente do órgão em Rondônia, foi exonerado do cargo. Com informações da Assessoria.

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